'Cavaleiro de Aruanda' mistura a batucada típica dos terreiros com guitarras fortes e um vocal irado.
Tomy Osanah, nascido em Buenos Aires, Argentina e radicado no Brasil não possuía nenhum contato com religiões de matrizes africanas. Segundo a página Povo de Luz, o encontro foi assim:
"Ex-hippie e ex-Hare Krishna, o portenho Osanah não tinha qualquer familiaridade com temas e personagens das religiões afro-brasileiras quando compôs "Cavaleiro de Aruanda". Nem noção de quem era Oxóssi, um orixá do candomblé brasileiro. Mas, de repente, em casa, começou a dedilhar o violão e, quatro minutos depois, saiu a música. Isso aconteceu em fevereiro de 1972, após um inesperado encontro na calçada em frente ao antigo prédio do Mappin, na Praça Ramos de Azevedo, centro de São Paulo. Osanah esbarrou em um desconhecido e teve uma surpresa. "O sujeito olhou pra mim e falou que eu precisava de ajuda. Ele parecia um velho índio. Pediu para eu acompanhá-lo e disse que eu nem imaginaria o que ia acontecer na minha vida nos próximos meses", relembra.
Tony Osanah |
O homem era um pai de santo e tinha feições que remetiam a um Velho índio. Segundo o músico, ao retornar para casa compôs a música em pouquíssimo tempo. Osanah acredita que a música tenha sido "psicografada" para ele. A vida do argentino, a partir daí, sofreu uma reviravolta. "Eu vivia sempre tentando alguma coisa nas gravadoras. Era muito jovem, já casado e despreocupado", avalia. Daí em diante, fez fama e ganhou dinheiro. Hino a Oxóssi absorvido pela umbanda, a música é muito tocada até hoje.
Foi incluída no disco de Ney Matogrosso e foi regravada tambem pela cantora Rita Ribeiro, em seu disco / show tecnomacumba
Não à toa, seu autor agradece sempre a esse orixá, ligado à produção do conhecimento, à inteligência e à caça. Osanah já tinha um respeitado currículo quando encontrou o pai-de-santo na rua. Brilhou com Caetano em "Alegria, Alegria" e depois em "Soy Loco por Ti América", uma homenagem a Che Guevara. Havia tocado ainda com Gil na gravação de "Questão de Ordem". Na jovem guarda, foi parceiro de Ronnie Von, Eduardo Araújo e Antonio Marcos. Para Ronnie cantar, fez especialmente os sucessos "Tranquei a Vida" e "Colher de Chá".
O nome Osanah ele ganhou de Elis Regina. A "Pimentinha" o batizou assim depois de ser presenteada com a canção "Osanah" (mensageiro, em hebraico).
Sobre Ronnie Von, diz a lenda que ele era frequentador assíduo de terreiros e que a música lhe foi dada como presente e para divulgação da fé umbandista. O sucesso foi imediato e ela recebeu críticas entusiasmadas. Há também uma versão gravada por João Gordo no programa do Bial.
Não à toa, seu autor agradece sempre a esse orixá, ligado à produção do conhecimento, à inteligência e à caça. Osanah já tinha um respeitado currículo quando encontrou o pai-de-santo na rua. Brilhou com Caetano em "Alegria, Alegria" e depois em "Soy Loco por Ti América", uma homenagem a Che Guevara. Havia tocado ainda com Gil na gravação de "Questão de Ordem". Na jovem guarda, foi parceiro de Ronnie Von, Eduardo Araújo e Antonio Marcos. Para Ronnie cantar, fez especialmente os sucessos "Tranquei a Vida" e "Colher de Chá".
O nome Osanah ele ganhou de Elis Regina. A "Pimentinha" o batizou assim depois de ser presenteada com a canção "Osanah" (mensageiro, em hebraico).
Sobre Ronnie Von, diz a lenda que ele era frequentador assíduo de terreiros e que a música lhe foi dada como presente e para divulgação da fé umbandista. O sucesso foi imediato e ela recebeu críticas entusiasmadas. Há também uma versão gravada por João Gordo no programa do Bial.